Por 3 votos a 2, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (8) tornar o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) réu pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele passará a responder uma ação penal no âmbito da Operação Lava Jato.
O deputado Presidente Estadual do Progressistas (PP) foi acusado de receber R$ 300 mil da construtora UTC para beneficiar a empresa com um contrato na Petrobras. O caso teria ocorrido entre 2009 e 2010, durante seu mandato anterior como deputado federal.
O que diz a defesa
O advogado do deputado, Hamilton Carvalhido, afirmou que "não há justa causa na ação penal".
"Não tem nada a ver com a Lava Jato, mas o Supremo está firme no entendimento de que só a delação é bastante para receber a ação penal. Se ela é o bastante, então não precisa haver inquérito. Se tem a delação e ela não está visceralmente desmentida, isso é o suficiente. É obvio que a gente não concorda", afirmou.