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Pastora, vidraceiro e professora: saiba quem são os presos na nova operação da PF

Publicada em 07/06/24 às 10:30h - 44 visualizações

por Agência O Globo


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 (Foto: Sérgio Lima / AFP)

Entre os presos durante a operação da Polícia Federal realizada nesta quinta-feira, e que mira foragidos dos atos golpistas do 8 de Janeiro, estão uma pastora, um vidraceiro e uma professora. A operação ocorre em 18 estados e no Distrito Federal. De acordo com a corporação, 159 foragidos ainda não foram encontrados.

Um dos presos é o vidraceiro Givair Batista Souza, de 50 anos, morador de Sumaré, no interior de São Paulo. Em depoimento prestado à polícia, logo após ser preso, ele disse que frequentava o acampamento bolsonarista que estava instalado em frente à Escola de Cadetes em Campinas (SP).

O homem, que já tem passagem por roubo, afirmou que embarcou em um ônibus que saiu de Campinas em 7 de janeiro de 2023 e que os custos da viagem foram divididos entre os participantes.

Em sua versão à polícia, Souza alegou que a ideia era fazer uma manifestação pacífica em Brasília. A defesa tem negado, junto ao STF, que a intenção do vidraceiro tenha sido cometer um golpe de estado.

Outra presa na operação de hoje foi a professora aposentada Iraci Megumi Nagoshi, de 71 anos. No final de fevereiro deste ano, o ministro Flávio Dino, do STF, votou pela condenação de 15 réus denunciados pelos atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023, entre eles Iraci, moradora de São Caetano do Sul (SP).

Dino propôs que a professora fosse condenada a 14 anos de prisão por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e golpe de Estado.

Ao STF, a defesa da professora tem alegado que a denúncia contra ela não indicou “qual ação concretamente teria sido praticada” e que a “acusação se limitou a descrever o fato de forma genérica, sem apontar qual seria o ato por ela praticado”.

Também durante a operação, a PF prendeu a pastora Sandra Maria Menezes Chaves, de 49 anos, condenada a 13 anos pelo STF em fevereiro deste ano. A pastora foi presa dentro do Senado.

Moradora de São Paulo e avó de três netos, também foi condenada a pagamento de indenização. A defesa tem alegado, no processo, que a pastora estava se manifestando de forma pacífica e não cometeu os crimes a ela imputados.

Segundo a PF, mais de duas centenas de réus "descumpriram medidas cautelares judiciais", incluindo pessoas que fugiram para outros países.

A operação tem como alvo envolvidos na invasão do 8 de janeiro de 2023 aos prédios dos Três Poderes, em que indivíduos promoveram atos violentos e dano generalizado contra os imóveis, móveis e objetos daquelas instituições.

Ao todo, são 208 mandados de prisão preventiva. Alguns dos alvos da operação são procurados após terem quebrado tornozeleiras eletrônicas.

Outros mandados têm como alvo pessoas que fugiram para outros países. Todos foram assinados pelo ministro Alexandre de Moraes, que é o relator das investigações que miram os atos golpistas.





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