Amália estava internada no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, desde o dia 1º de maio, quando foi hospitalizada para fazer uma cirurgia para a retirada de um nódulo no pâncreas. A morte foi comunicada através das redes sociais da parlamentar.
Aos 39 anos, Amália estava em seu primeiro mandato como deputada. Ela dá nome também a uma lei, sancionada ainda pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que reconhece brasileiros com visão monocular como pessoas com deficiência. Ela era próxima de Michelle Bolsonaro, mulher do ex-presidente, e foi vice-presidente nacional do PL Mulher.
A deputada perdeu a visão do olho esquerdo aos 20 anos, após uma infecção por toxoplasmose. Ela chegou a passar por 15 cirurgias, mas em 2016 precisou remover o olho e passou a usar um globo ocular.
Mais cedo, Lira expressou seus sentimentos pela morte da parlamentar. "Quero expressar meus sentimentos à família e aos amigos e amigas da nossa querida deputada Amália Barros, uma jovem lutadora pelas causas do Mato Grosso e da visão monocular", disse o chefe da Casa nas redes sociais.