Na última plenária do ano de 2022, ocorrida no dia 23 de dezembro, a Câmara de Vereadores do Cabo de Santo Agostinho aprovou o Projeto de Lei N° 716, de autoria do Poder Executivo, que autoriza o município a contrair um empréstimo de R$ 120 milhões.
Dos 21 vereadores, apenas uma foi contrária ao projeto. A vereadora Sueleide de Amaro do Sindicato (PP), que apontou supostas irregularidades na votação do PL. Após a plenária, ela entrou com um mandado de segurança para suspender os efeitos da referida sessão.
Na sexta-feira (dia 3), a decisão judicial foi publicada, acolhendo o pedido da parlamentar. Um trecho do documento diz o seguinte: "DEFIRO A LIMINAR pleiteada pela parte impetrante, no sentido de SUSPENDER OS EFEITOS DA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DO DIA 23/12/2022 DA CÂMARA DE VEREADORES DO CABO DE SANTO AGOSTINHO, nos termos do art. 7º, III, da Lei nº12.016/2009, ficando proibido a execução de qualquer dos itens aprovados na referida sessão, pelo poder Legislativo ou Executivo do Município do Cabo de Santo Agostinho, até ulterior determinação deste Juízo".
À pergunta que fica: num município que arrecada quase 1 bilhão para que o prefeito queria 120 milhões ?
Procuramos a assessoria do prefeito do Cabo Keko do Armazém e até o momento não obtivemos resposta.