O Ministério da Fazenda explicou, nessa quarta-feira (7), que a ampliação da faixa de isenção da cobrança do Imposto de Renda não exige, segundo a Legislação, que o governo apresente uma medida compensatória específica para a renúncia de receita gerada.
A mudança, oficializada em medida provisória editada na terça-feira (6), tem impacto de R$ 3,03 bilhões em 2024. Em nota enviada ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a pasta afirmou que, embora a lei não demande a compensação, o Ministério da Fazenda vai "garantir" o cumprimento da meta de resultado primário deste ano, que é de zerar o déficit.
"A legislação não exige medida compensatória específica para este caso, mas o MF vai garantir o cumprimento da meta de resultado primário no exercício", respondeu a pasta.
A partir da nova tabela do IR, o governo também estimou perda de receita de R$ 3,53 bilhões em 2025 e de R$ 3,77 bilhões em 2026.
Pela MP, a pessoa física com remuneração mensal de até R$ 2 824,00 mensal (dois salários mínimos) não terá mais de pagar Imposto de Renda.