Com o crescimento de do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,1% no terceiro trimestre deste ano, o Brasil ficou em 28º lugar num ranking elaborado pela agência de classificação de risco Austin Rating com desempenho de 54 países.
O país está à frente de economias consideradas desenvolvidas como França, que teve crescimento zero no período, e de Alemanha e Reino Unido, que tiveram retração de 0,1% no PIB no mesmo período. Mas ficou atrás de países do sudeste asiático, como Filipinas, que teve o maior crescimento do ranking, com avanço de 3,3%, Malásia, que ficou em segundo lugar com crescimento de 2,6% e Taiwan, alta de 1,9%.
Entre os latino-americanos, o México superou o Brasil com expansão da economia de 1,1%, ficando na 10ª posição. A economia da Colômbia avançou 0,2% e ficou na 25ª posição no ranking.
Em terceiro lugar, ficou a Nigéria com expansão de 2,3%.
No segundo trimestre, o Brasil havia crescido 0,9% ficando em quinto lugar, o que chamou a atenção. Agora, volta às posições intermediárias do ranking elaborado pela Austin, lugar que historicamente o país vem ocupando.
Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, lembra que, na média geral do trimestre, o crescimento dos 54 países foi de 0,2% no terceiro trimestre. Entre os chamados Brics, grupo de economias emergentes, houve uma retração média de 0,2%. Já entre os países da zona do euro, houve retração de 0,1% no período.
Veja o ranking das dez economias que mais cresceram no segundo trimestre:
1) Filipinas: 3,3%
2) Malásia: 2,6%
3) Nigéria: 2,3%
4) Taiwan: 1,9%
5) Indonésia: 1,6%
6) Polônia: 1,5%
7) Cingapura: 1,4%
8) China: 1,3%
9) Estados Unidos: 1,3%
10) México: 1,1%
28) BRASIL: 0,1%
Fonte: Austin Rating