A nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse, nesta segunda-feira (27), que a petrolífera deve "acelerar" a exploração de novas reservas, incluindo na região próxima à foz do rio Amazonas, um projeto ao qual defensores do meio ambiente se opõem.
Em sua primeira coletiva de imprensa após sua nomeação na sexta-feira passada, Chambriard sublinhou que a gigante petrolífera atingirá seu pico produtivo por volta de 2030, quando começará a declinar.
"O esforço exploratório dessa empresa tem que ser mantido, tem que ser acelerado", disse, destacando que a exploração é "essencial" para a "sobrevivência" da empresa estatal de capital aberto.
"Para nós, é essencial repor reservas. Isso significa que é essencial continuar explorando petróleo, principalmente na costa brasileira mais equatorial", afirmou Chambriard.
A nova presidente da Petrobras disse que entre as regiões a serem exploradas estão a bacia de Pelotas, no Rio Grande do Sul, mas também a "margem equatorial", no litoral do Amapá, limítrofe com a Guiana Francesa e que abriga a foz do Amazonas.