Todas as 30 estações das linhas Sul, Centro e diesel do Metrorec passam a aceitar pagamento em PIX. A novidade foi implementada nesta segunda-feira (16) e promete trazer comodidade e praticidade aos passageiros. Até então, a modalidade estava disponível em 11 estações.
"O pagamento é feito de forma rápida e segura, sem a necessidade de dinheiro em espécie", reforça a CBTU. Atualmente, a passagem do metrô custa R$ 4,25.
Segundo Silvino Gomes, chefe de Comunicação da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), adotar o PIX economiza tempo para o passageiro - quem vai aos locais de compra dos bilhetes passa, em média, um minuto - e faz com que o transporte de valores seja reduzido, ocasionando redução de custos para a empresa e redistribuição do dinheiro, alé
“Esse transporte [de valores] custa mais de R$ 1,5 milhão por ano. Agora, por meio da adesão em massa do PIX, a gente deverá diminuir o valor desse contrato para o ano que vem, e aí poderemos ter melhoria no sistema para o passageiro em outras áreas da CBTU”, afirmou.
O porta-voz da companhia disse ainda que este é o segundo passo dessa modernização no pagamento. Em breve, outros métodos serão aceitos.
“Dentro de alguns meses, a CBTU vai receber cartão de crédito ou débito. Isso é para facilitar ainda mais a vida do passageiro. Estamos já na fase final desse projeto. Daí, finalmente, o passageiro vai poder andar sem precisar de estar com dinheiro na carteira”, acrescentou.
Novo limite do bilhete múltiplo
Outra novidade do Metrorec é a ampliação no limite de recargas para o bilhete múltiplo. Antes, era possível recarregar até dez passagens. Agora, os passageiros podem creditar até R$ 600 pagando com o PIX.
De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), para usar o PIX como forma de pagamento, basta que o usuário tenha cadastrado a chave PIX em sua conta bancária ou instituição financeira e fazer a leitura do QR Code disponível nas maquininhas das estações.
Para o gerente regional Financeiro da CBTU, Rafael Toscano, o avanço na forma de pagamento visa a contribuir com a redução do uso de dinheiro em espécie nas estações.
"Isso faz com que o custeio seja reduzido, sobretudo para que nossa empresa possa alocar orçamento em diversas necessidades latentes de operação e manutenção do sistema", afirma o gerente.