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PM aposentado é condenado a 19 anos de prisão por tentar matar ex-esposa a tiros em salão de beleza

Publicada em 20/06/23 às 08:27h - 87 visualizações

por G1


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 (Foto: Reprodução)

O sargento reformado da Polícia Militar Erivaldo Gomes dos Santos foi condenado pelo crime de tentativa de feminicídio por atirar na ex-esposa, Renata Sérgio da Silva, em 2018. Em júri popular realizado nesta segunda (19), na 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, o ex-PM foi condenado a 19 anos e dez meses de reclusão, em regime inicialmente fechado.

A vítima trabalhava como manicure num salão de beleza quando foi vítima de tentativa de feminicídio. O crime aconteceu no Parnamirim, na Zona Norte do Recife. A sessão do júri começou às 9h30 e terminou por volta das 19h30.

Sérgio e Renata ficaram juntos por 11 anos e tinham uma filha, mas, segundo a manicure, ele não aceitava o fim do relacionamento, que chegou ao fim seis meses antes do crime.

O criminoso descumpriu a medida protetiva que ela tinha obtido contra ele e, depois disso, tentou matá-la. O crime foi registrado pelas câmeras de segurança do salão em que Renata trabalhava na época.

Renata contou que, depois do caso, não conseguiu mais arrumar emprego, já que o crime aconteceu dentro do antigo local de trabalho dela. Ela e o acusado têm uma filha juntos e, de acordo com Renata, a garota ficou traumatizada.

"O povo pergunta muito a ela 'tua mãe é aquela que levou os tiros?'. Ele tem que fazer várias terapias e disse que não quer ele perto dela", disse.

Após divulgada a sentença, a advogada de acusação Tatiana da Hora, disse que está satisfeita com o veredicto.

"Estamos bastante satisfeitas pela condenação dele e pela previsão do magistrado de, em caso de progressão da pena, já esteja prevista medida protetiva, com monitoramento eletrônico. Renata foi alvejada com a medida protetiva na bolsa. Ela declarou expressamente que o terror que ela tem dele, de ambientes com muita gente, de muitas situações. E a gente conseguiu que a medida protetiva já fosse registrada na sentença", disse Tatiana da Hora.

Já o advogado de defesa do ex-policial militar, Eduardo Morais, considerou a "pena excessiva", disse que seu cliente já está preso há 4 anos e meio e que vai recorrer da decisão do Júri Popular.

"A gente ficou extremamente estarrecido com a decisão do magistrado, pois desde o primeiro momento Erivaldo confessou que havia praticado o delito e isso deveria ter sido um atenuante. Outro ponto é que ele trabalhou e estudou enquanto esteve preso, o que também deveria ter sido considerado para a remissão de pena", argumentou Morais, em entrevista ao g1.

O júri popular foi realizado no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na Ilha de Joana Bezerra, no Centro do Recife. 




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