Ainda de acordo com a prefeitura, os procedimentos de monitoramento e investigação estão sendo realizados. Os médicos e técnicos aplicam questionários nos locais de maior incidência e da realização de novos exames clínicos e laboratoriais (veja vídeo acima).
Além disso, o trabalho passou a contar com o reforço de uma equipe de dermatologistas. Outra frente é a instalação de armadilhas para a captura de mosquitos, uma vez que o surto pode ter relação com doenças provocadas pelo Aedes aegyptii, transmissor de dengue, zika e chicungunya.
Na segunda, o infectologista do Hospital Universitário Oswaldo Cruz Demetrius Montenegro disse que os sintomas são bem variados. Ele acompanha as investigações como especialista e faz parte da comissão que atua junto à prefeitura do Recife.
Montenegro afirmou que existe um grupo de pessoas cujas lesões se assemelham à sarna, foram tratadas e ficaram boas, mas também há outro em que as manchas não eram características de escabiose.
No dia 19 de novembro, o Núcleo de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública da Secretaria Estadual de Saúde lançou uma nota técnica que orientou os serviços e profissionais de saúde a notificarem, em até 24 horas, o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) sobre os casos de pessoas com lesões na pele e coceira.
A secretaria informou em nota que tem dado apoio às investigações através da equipe técnica da secretaria, do Laboratório Central (Lacen) e especialistas.
Fonte: G1 PE