Segundo a Polícia Civil, a investigação teve início em janeiro de 2023 com o objetivo de identificar e desarticular uma organização criminosa ligada aos crimes de lavagem de dinheiro e peculato, que é o roubo ou desvio de dinheiro pelo funcionário público responsável por ele.
Em entrevista coletiva, o delegado Paulo Furtado, do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco), contou que o esquema envolvia "rachadinha", quando um servidor devolve parte de seu salário a seu superior hierárquico ou alguém responsável pela recolhimento dos valores (veja vídeo acima).
"Iniciou-se a investigação do fato, que chegou à autoria, e restou comprovado, devidamente demonstrado, que ele contratava assessores e solicitava que esses referidos assessores passassem parte dos valores percebidos. E esses valores recebidos, ele muitas vezes desviava para pessoas jurídicas, visando lavar o dinheiro. [...] Visando ocultar a origem dos valores, ele desviava para as pessoas jurídicas", afirmou.