O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), começou a preparar, nesta quinta-feira (27), o transporte das 21.262 urnas eletrônicas que serão utilizadas durante as votações para o segundo turno das eleições gerais, que acontecem no dia 30 de outubro.
Do total de equipamentos, 690 são de contingência, que servem de reserva caso alguma urna precise ser substituída. Todas as urnas partirão para as 122 zonas eleitorais de Pernambuco na sexta-feira (28).
A maioria das urnas eletrônicas parte do Polo 1, em Recife, que fica localizado na Seção de Gestão de Eleições Informatizadas do tribunal, na Avenida Cônsul Villares Fragoso, no Bongi, na Zona Oeste da cidade. De lá, partem os equipamentos partem para a capital, Olinda, São Lourenço da Mata e Camaragibe.
Ao chegar nos locais de votação, as urnas são recepcionadas pelos administradores dos prédios, sendo ligadas e vistoriadas em seguida pelos 557 técnicos da Justiça Eleitoral espalhados pelas zonas.
Segundo o TRE de Pernambuco, o processo de vistoria das urnas é público e pode ser acompanhado por representantes de partidos, coligações ou federações que disputam o pleito, além das tradicionais entidades fiscalizadoras, como o Ministério Público.
De acordo com o diretor geral do TRE de Pernambuco Orson Lemos, as urnas que estão sendo alocadas para transporte já estão inteiramente lacradas e somente serão ligadas no dia da votação. "Elas estão programadas para apenas ligarem na manhã do dia 30, às 7h", disse o diretor.
Preparação
As urnas eletrônicas que estão sendo transportadas para os locais de votação começaram a ser preparadas no dia 19 de outubro. O processo consiste na inserção e sincronização dos dados contidos nas mídias de resultado, que contêm as informações dos candidatos elegíveis no segundo turno.
Em seguida, os equipamentos são testados para averiguar se estão em pleno funcionamento. Após as vistorias, cada urna tem seus compartimentos lacrados e assinados pelos juízes eleitorais
No Recife, houve a prioridade na preparação e envio das urnas eletrônicas que serão utilizadas em Fernando de Noronha, devido à mudança do transporte aéreo para marítimo.
Desde 12 de outubro, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) proibiu os pousos de aeronaves com motores a reação, chamados de turbojatos, por causa das condições da pista do aeroporto. Com isso, companhias tiveram de optar por aviões menores
Também houve dificuldade na opção por transporte aéreo pela limitação de compartimentos de carga e alto custo da operação, segundo o TRE de Pernambuco.