Ela disse, ainda, que durante festividades, a escola só permitia a entrada de pessoas que estavam autorizadas em convites. Isso, segundo ela, faz com que seja difícil acreditar na versão dada pela SDS, de que o assassino de Beatriz conseguiu entrar na escola com pouca dificuldade. No dia do crime ocorria no colégio uma formatura, sendo uma das alunas a irmã da vítima.
"Essa conversinha de que ele entrou aleatoriamente, que escolheu uma vítima ali porque é um doido não me convence, precisa-se de mais", declarou Lucinha Mota.
Marcelo da Silva, de 40 anos, está preso desde 2017, condenado por estupro de vulnerável. Depois de seis anos, um mês e um dia do crime, a polícia declarou ter concluído que o material genético dele é compatível com o que foi encontrado na faca deixada no tórax da menina Beatriz, em 2015.
A polícia disse que ele confessou o crime. Na terça-feira, Lucinha Mota foi informada pela imprensa da identificação do suspeito. À noite, ela fez uma transmissão no Instagram em que disse que não queria que um possível inocente pagasse pelo crime e que o DNA, por si só, não era suficiente.