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Número de pessoas com lesões que causam coceira na pele sobe para 105 no Recife e 62 em Camaragibe

Exames e estudos são realizados pelas prefeituras das duas cidades para entender os possíveis motivos das lesões cutâneas.

Publicada em 22/11/21 às 11:59h - 822 visualizações

por Rádio Maranata FM


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Sete pessoas da mesma casa tiveram os sintomas no bairro da Guabiraba, na Zona Norte do Recife  (Foto: Foto: Cortesia)

O total de notificações de pessoas com "lesões cutâneas a esclarecer" subiu de 88 para 105 no Recife de 60 para 62 em Camaragibe, na Região Metropolitana, nesta segunda-feira (22). As duas prefeituras estão realizando investigação para identificar as possíveis causas do problema.

Os relatos dos pacientes são semelhantes nas duas cidades: muita coceira e "caroços" vermelhos na pele. A orientação é para que as pessoas que apresentem sintomas procurem uma unidade de saúde.

Os primeiros casos identificados na capital foram de cinco crianças no Córrego da Fortuna e no Sítio dos Macacos, na Zona Norte da cidade. As notificações são de pessoas que reportaram sintomas desde 1º de outubro.

Em nota, a Secretaria de Saúde do Recife explicou que o aumento de notificações era esperado devido ao alerta epidemiológico que foi emitido no dia 17 para que as unidades de saúde das redes pública e privada notifiquem, imediatamente, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) ao atender um caso suspeito.

Na sexta-feira (19), representantes da Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde do Recife, da Secretaria Estadual de Saúde e do Instituto Aggeu Magalhães, unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Pernambuco, além de um médico infectologista e de um médico epidemiologista, estiveram reunidos para discutir os casos (veja vídeo acima).

Na ocasião, a secretária-executiva de Vigilância em Saúde, Marcella Abath, explicou que a prefeitura está realizando investigações clínicas, epidemiológicas e laboratoriais.

Foram realizados exames de sangue (hemogramas), coleta de amostras de pele e testes de sorologia para detectar arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypti.

Além disso, foram capturados mosquitos e ácaros para análise e devem ser feitos exames de raspagem de pele em alguns pacientes notificados. O município também não descartou ainda a possibilidade de o caso ter relação com sarna humana.

A Secretaria de Saúde do Recife explicou que ainda aguarda resultado dos exames para apontar conclusões e destacou que os especialistas devem se reunir novamente nesta semana, mas a data do encontro ainda não foi divulgada.

"É importante destacar que, até agora, não houve o registro de agravamento associado à aparição das lesões cutâneas nos pacientes", disse ainda na nota a secretaria.

Camaragibe

Os 62 casos de lesões cutâneas a esclarecer em Camaragibe foram registrados após atendimentos no Hospital Aristeu Chaves, principal emergência do município. A maioria das pessoas que procuraram a unidade, nos últimos 15 dias, mora nos bairros de Ostracil, Aldeia e Tabatinga.

A Vigilância em Saúde da cidade informou que está realizando um estudo caso a caso dos pacientes atendidos na unidade e também um para identificação de "possíveis insetos ou artrópodes que estejam causando as intercorrências". A água da rede de abastecimento nas residências também está sendo coletada para análises.

Assim como no Recife, a prefeitura informou que ainda não fechou uma conclusão para possíveis causas e aguarda resultados dos exames para poder fechar a investigação.

A prefeitura explicou, ainda, em houve em Aldeia um registro de crianças com um "surto de coceira" em 2019, mas que não há relação com o quadro atual. Na época, o caso ocorreu em uma escola particular que tinha uma sala perto de uma área de mata e o grupo de alunos teve contato com uma planta que acarretou coceira, segundo a comunicação do município.

Procuradas pela a reportagem, as prefeituras de Jaboatão dos GuararapesCabo de Santo AgostinhoOlindaAbreu e LimaItamaracáItapissumaIgarassu e São Lourenço da Mata informaram não ter registrado casos do tipo em moradores.

A reportagem também questionou a Secretaria Estadual de Saúde para saber se houve registro em outras cidades e como está sendo a atuação para investigar as causas, mas não recebeu resposta até a última atualização desta reportagem.

Fonte: G1




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