Segundo o órgão de defesa do consumidor, a Inove Cap Administradora era cadastrada como correspondente bancário, mas incentivada os clientes a fazer aplicações, prometendo ganhos acima de valores de mercado.

A operação foi realizada por fiscais do Procon e agentes da delegacia de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri).

O órgão de defesa do consumidor informou, ainda, que a financeira tinha acesso aos dados de clientes, “de forma fraudulenta”. A empresa, disse o Procon, funcionava há três meses no local.

Os fiscais receberam denúncias anônimas. Um consumidor informou ao órgão que teria sido “induzido a pegar um empréstimo de R$ 20 mil, mas esse valor teria sido remetido para investimento na empresa”.

Além disso, a financeira teria informado, de acordo com o Procon, que o cliente ganharia 10% desse total, mais as parcelas que seriam depositadas pela empresa na conta dele.

“No final, o consumidor ficou com uma dívida no valor de cerca de R$ 96 mil, referente ao empréstimo. Até o momento, nenhuma parcela foi paga pela empresa”, disse o Procon, em nota.

O Procon disse que que não foi possível saber quantas pessoas foram lesadas por essa empresa. Na ação, documentos foram encontrados e apreendidos. Ao todo, eles indicam que havia contratos totalizando R$ 500 mil.

De janeiro a agosto de 2021, 11 financeiras foram interditadas por praticar esse crime. Todos os processos são em conjunto com a Polícia Civil.

O órgão de defesa do consumidor disse que as investigações são realizadas pela Depatri e existem ações administrativas no Procon. nossa equipe tentou contato com a empresa, mas não obteve retorno.

Fonte: g1